Publicado em
22/08/2025
| Atualizado em
27/08/2025
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Em um processo de recrutamento, o primeiro elo de confiança é estabelecido pelo currículo do candidato, nele, o talento detalha suas experiências, habilidades e conquistas, e é sobre essas informações que o recrutador, toma sua primeira decisão.
Veja: Avaliação de candidatos: 5 fatores que você deve levar em consideração
No entanto, no mercado de trabalho, a tentação de embelezar ou, em alguns casos, falsificar informações é uma realidade.
Quase 70% dos recrutadores já eliminaram candidatos por mentiras no currículo, mostra o índice de confiança da Robert Half, divulgado pela Forbes Brasil.
É nesse cenário que a checagem de histórico profissional se torna uma ferramenta fundamental para transformar a confiança em certeza.
Essa verificação é essencial para mitigar riscos, garantir a integridade do processo seletivo e proteger a reputação e a saúde financeira da empresa.
A checagem de histórico profissional é um processo de checagem de antecedentes que visa confirmar a veracidade das informações de trabalho declaradas por um candidato.
Ao contrário de uma referência, a checagem busca validar, com base em dados concretos, as experiências profissionais do candidato. É uma forma de a empresa se certificar de que o profissional é, de fato, quem ele diz ser.
Veja aqui: Seja um RH mais estratégico ao adotar a checagem de antecedentes
Esse processo de verificação confere uma série de informações a fim de validar as experiências apresentadas.
É possível realizar esse processo de forma 100% automatizado, tornando o mais eficiente e ágil na sua operação. Além disso, é possível integrar o processo com API, deixando tudo mais simples.
Para ser ainda mais robusta, deve ser integrada com outras formas de checagem, veja o paralelo:
Confere informações apresentadas pelo candidato durante a contratação para validar as experiências, reduzindo problemas causados por credenciais falsas.
A checagem verifica informações como o nome das empresas e se o tempo de experiência é condizente com o que é afirmado.
Essa verificação proporciona tranquilidade para a equipe de RH, que pode focar em outras etapas do processo seletivo, ao garantir a veracidade das informações profissionais.
Faz uma verificação minuciosa sobre a formação acadêmica informada pela pessoa, confirmando se ela concluiu cursos, graduações ou especializações em instituições reconhecidas.
Essa verificação minimiza o risco de fraudes ou informações falsas no currículo, que podem comprometer a integridade da contratação.
Além disso, em termos de compliance, ajuda a evitar problemas legais e de reputação decorrentes de falsificações acadêmicas.
Garante que as informações fornecidas pelo usuário sejam precisas, completas e coesas. O processo verifica dados como nome, nome da mãe, CPF, data de nascimento e número do documento.
A BGC também permite a validação de dados com base em uma única informação, como nome, data de nascimento ou telefone, sem a necessidade do CPF.
Essa verificação reduz os riscos de fraudes e erros que podem comprometer decisões, além de evitar inconsistências que podem surgir de dados incorretos.
A contratação de um profissional com informações falsas no currículo pode ter um impacto financeiro devastador e, muitas vezes, silencioso.
A Harvard Business Review identificou que 80% da rotatividade de funcionários acontece devido a más decisões de contratação, impactando a produtividade, a cultura organizacional e os custos do negócio.
O custo de uma contratação errada não é apenas financeiro. Substituir um funcionário pode custar entre 30% e 400% do seu salário anual, dependendo do cargo e nível de experiência.
Faça você mesmo o calculo, acesse nossa calculadora de risco em contratações.
Estudos do mercado norte-americano, divulgados pelo blog bambooHR mostram que contratar um novo colaborador custa, em média, de US$4.400 a US$4.700, considerando anúncios, entrevistas e o tempo dedicado pela equipe de RH.
Esses valores se multiplicam quando o profissional não atinge o desempenho esperado, já que a baixa performance afeta não apenas sua própria entrega, mas também a produtividade de toda a equipe.
Além disso, a curva de aprendizado de um novo colaborador pode levar de um a doze meses para alcançar o ponto de equilíbrio, período em que a empresa arca com salários, benefícios e treinamentos sem retorno proporcional em resultados.
Leia sobre em: Como otimizar investimentos em desenvolvimento e capacitação de pessoas
Se esse tempo é investido em um profissional desqualificado, o custo de oportunidade torna-se ainda maior, pois a organização deixa de contar com alguém realmente capaz de entregar valor no cargo.
Quando a fraude é descoberta, os prejuízos conseguem ser ainda maiores. O desligamento de um colaborador gera custos trabalhistas e obriga a empresa a reiniciar todo o ciclo de hunting e recrutamento, prolongando o turnover e elevando novamente os investimentos em anúncios, entrevistas e integrações.
Um processo trabalhista inclui as custas processuais (2% do valor da condenação) e o depósito recursal, que pode variar entre R$ 10.500,00 e R$ 21.000,00, dependendo do tipo de recurso, além disso existe os danos de reputação da empresa,
Você pode conferir mais sobre o tema, descubra quanto custa um processo trabalhista para a sua empresa?
O impacto financeiro, porém, não se resume a números diretos, segundo a consultoria Robert Half, cerca de 10% dos processos seletivos resultam em más contratações e em cenários extremos, estimativas apontam que esse valor pode chegar a US$240.000 por colaborador.
Veja mais : Esse é o prejuízo de não verificar antecedentes de seus candidatos para sua empresa
Esses dados deixam claro que o custo de uma contratação errada vai muito além do salário pago. Ele se reflete em treinamentos desperdiçados, produtividade perdida, processos seletivos refeitos, rescisões trabalhistas e até em oportunidades estratégicas que deixam de ser aproveitadas.
Além das perdas financeiras imediatas, como custos de rescisão, processos seletivos repetidos e treinamentos desperdiçados, uma contratação baseada em um currículo falso pode gerar consequências profundas e duradouras para a empresa.
Saiba quais documentos checar antes da admissão de um novo funcionário, clique aqui e descubra.
Quando a integridade de um colaborador é colocada em xeque, o impacto vai muito além da produtividade, ele atinge a confiança, a motivação e a coesão da equipe.
Um ambiente em que a falta de transparência é descoberta gera insegurança, desconfiança e até mesmo ressentimento entre profissionais que prezam pela honestidade e dedicação. Isso pode levar a um aumento no turnover, perda de talentos estratégicos e dificuldade em atrair novos profissionais qualificados.
Outro ponto crítico é o fit cultural. Um colaborador que inicia sua jornada com informações falsas dificilmente compartilha dos mesmos valores que sustentam a cultura organizacional.
Descubra: Entenda cultura organizacional, seu impacto e valor para a empresa
Esse desalinhamento pode causar conflitos internos, desgaste nas relações interpessoais e uma quebra da harmonia necessária para que equipes alcancem resultados consistentes.
Casos mostram como isso pode ocorrer: em 2012, um executivo de uma grande empresa de tecnologia foi demitido após a revelação de que havia falsificado sua formação acadêmica.
O episódio ganhou repercussão internacional e gerou desgaste não apenas para sua carreira, mas também para a imagem da companhia, que foi criticada pela falta de diligência no processo seletivo.
Acesse: Principais tipos de employer screening: contrate com confiança
Por fim, o impacto reputacional pode ser devastador, ainda mais se a fraude venha à tona em um cenário público, como uma reportagem, denúncia em redes sociais ou processos judiciais, a empresa pode sofrer desgaste de imagem, perda de credibilidade no mercado e ruptura de parcerias estratégicas.
A verificação do histórico profissional pode ser feita de duas maneiras: manual ou automatizada. O processo manual, tradicionalmente, envolve a equipe de RH ligando para antigos empregadores, uma tarefa que é desafiadora, morosa e muitas vezes ineficiente.
A empresa pode enfrentar altas taxas de “não-resposta” ou obter informações incompletas, pois o contato pode ser com a pessoa errada ou a empresa não pode mais fornecer informações sobre o ex-funcionário, que já saiu. Além disso, a ineficiência desse processo impede o RH de focar em atividades mais estratégicas.
Saiba mais em: Novas tecnologias para RH
A automação, por outro lado, surge como a forma mais eficaz e precisa de realizar a checagem de histórico profissional. Uma plataforma automatizada pode realizar a validação de informações em tempo real, cruzando dados de diversas fontes públicas, o que agiliza o processo de validação.
A checagem de histórico profissional não é uma medida de proteção essencial para a integridade da sua equipe e a reputação da sua marca.
A verificação de cada experiência é a melhor forma de mitigar os riscos financeiros, culturais e de segurança que uma contratação errada pode trazer.
A atração e retenção de talentos são cruciais e as empresas não podem se dar ao luxo de basear suas decisões em confiança.
A automação torna esse processo mais seguro e eficiente, por isso, explore as opções para um processo de contratação mais seguro e confiável.
Conheça nossa solução de background check e saiba como.
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Monise Soares
Estagiária de Marketing com foco em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Marketing Digital no Centro Universitário Internacional (UNINTER).
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