Publicado em
16/09/2022
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Turnover é uma métrica utilizada para medir a taxa de entrada e saída de colaboradores em uma empresa em um determinado período. Ele é calculado com base no número de demissões e contratações, refletindo a estabilidade ou a fluidez da equipe.
Um dos principais desafios enfrentados por empresas, atualmente, é manter seus colaboradores engajados e atrair novos, quando necessário. Isso deve-se ao alto índice de turnover e novas dinâmicas do mercado, que vêm crescendo e intensificando esses fluxos de entradas e saídas nas organizações.
Nesse sentido, as empresas concentram-se em criar estratégias e ações que chamem e despertem o interesse de seus colaboradores em se estabilizar nelas ou, ainda, estabelecer uma imagem positiva, tornando-se cada vez mais um lugar atraente, confortável, seguro e leve para se trabalhar e construir parcerias.
A construção da palavra Turnover tem origem da língua inglesa e, se traduzida para o português, tem sentido de renovação, virada e mudança. No cenário brasileiro, o conceito foi compreendido como rotatividade de pessoas e seus movimentos dentro da empresa. É por essa razão que o turnover é também conhecido como índice de rotatividade.
Na prática, o Turnover é um índice que calcula a quantidade de colaboradores internos e externos que deixam a organização em um período específico de tempo. Dessa maneira, é possível perceber como funciona a cultura organizacional da instituição e também se o recrutamento vem sendo realizado de forma adequada e eficaz.
Esse fluxo de pessoas tem relação tanto com a expectativa da pessoa que foi selecionada ou do parceiro com a organização como também com a expectativa da organização sobre o novo colaborador.
Isso significa que o turnover está diretamente conectado ao relacionamento entre a empresa e suas parcerias, que pode não ocorrer bem por diversas razões e situações.
Como alguns desses motivos, podemos destacar:
Como existem diversas causas para que o turnover aconteça, ele pode ser classificado em até seis tipos: involuntário, voluntário, funcional, disfuncional, evitável e inevitável. Veja abaixo um pouco mais sobre cada um desses tipos e seus exemplos.
Em contrapartida ao Turnover voluntário, no Turnover involuntário, quem realiza o desligamento do colaborador/parceiro é a empresa.
Essa decisão é influenciada por alguns fatores que justificam esse rompimento de relacionamento e, geralmente, ocorre quando há quebra de expectativa da empresa em relação ao colaborador por:
👉 Veja como evitar com o Know Your Employee (KYE).
Acontece quando o colaborador é quem decide se desligar da organização. Tal fato ocorre por muitas razões já citadas mas, nesse caso, entre as principais temos:
Ou seja, nessa situação, o colaborador é quem, por vontade própria, decide deixar a organização por motivos pessoais ou por infelicidade com o emprego naquele espaço.
Esse tipo de turnover também pode ser subdivido em dois outros tipos: turnover funcional e turnover disfuncional.
É quando a saída voluntária do funcionário não causa tanto prejuízo à organização, já que esse colaborador possui um desempenho baixo e não estava contribuindo adequadamente com o crescimento da empresa. Nesse sentido, torna-se facilmente substituível.
Já, o turnover disfuncional gera mais prejuízos a empresa, pois apresenta a perda de um funcionário de alto desempenho e trabalho de qualidade.
Dessa maneira é muito difícil encontrar outro profissional da área que possa facilmente substituí-lo e, se encontrado, esse profissional terá um custo bem elevado.
Além dessas classificações, ainda podemos nomear o turnover em evitável e inevitável. Veja quando isso ocorre:
Ocorre quando a organização é capaz de influenciar na decisão dos colaboradores de deixar ou não a empresa. Isso pode ser feito através de ações internas que transformam o ambiente organizacional para melhor.
É quando uma mudança pessoal, da vida do colaborador, influencia na sua saída da empresa. É o caso de pessoas que voltam a estudar, começam uma família ou precisam mudar de cidade, por exemplo.
Dessa maneira, a organização não tem muita influência ou formas de convencer o colaborador a continuar operando em sua organização.
Entretanto, hoje em dia, já é possível ver algumas organizações flexibilizando normas e horários que se adequam às novas rotinas e vidas desses trabalhadores como estratégias de evitar o turnover mas também de aprimorar o clima organizacional.
Visto o que é o conceito de Turnover, quais são suas classificações e suas causas, podemos compreender agora como avaliar quando esse índice está ou não em um grau alto. Para alguns especialistas, a média ideal de índice de rotatividade seria de 5% até 10% em um período de um ano.
Existem algumas formas de realizar esse cálculo, entretanto a mais comum delas é usando a fórmula do Turnover expressa por esses elementos a seguir:
Turnover = [(Entrada + Saída de colaboradores) / 2 / Total de colaboradores x 100
Caso o resultado dessa equação ultrapasse 10%, o índice pode estar sinalizando problemas e entraves na organização que podem vir a gerar prejuízos financeiros e demandar bastante tempo para serem solucionados. Porém, vale ressaltar que esse parâmetro varia do contexto de cada empresa e como ela está inserida no mercado.
Sabendo que o ideal é atingir – no máximo – o índice de 10% no período de um ano, podemos concluir que a taxa média mensal do Turnover deve ser de 1%. Esse, portanto, seria o índice “saudável” de rotatividade em uma empresa durante 30 dias.
Apesar de ser um desafio a ser solucionado pela organização, o índice de Turnover quando alto pode motivar a equipe a encontrar novos talentos que vão potencializar o trabalho e aumentar o desempenho da empresa.
Isso, é claro, com um bom programa de recrutamento capaz de buscar profissionais de qualidade e integridade.
É muito importante calcular o índice de rotatividade da sua empresa para identificar, reconhecer e corrigir problemas. Assim, é possível mudar aquilo que não está funcionando e evitar a perda de novos funcionários que são essenciais para o funcionamento e gestão.
Além disso, o Turnover acaba gerando um grande prejuízo financeiro visto que o custo para realizar um novo recrutamento é super alto para a empresa.
👉 De acordo com a FGV, o processo de contratação pode custar até 3 vezes o valor do salário do funcionário. E isso inclui não apenas o salário, mas também o treinamento, a integração e o tempo investido para que o novo colaborador se adapte à equipe e à empresa.
Dessa maneira, esse cálculo, ao prever esse acontecimento ou ajudar a evitá-lo, faz com que a empresa consiga garantir um crescimento financeiro satisfatório e contínuo, sem a necessidade de investir em novos processos.
Como percebemos, substituir e trocar colaboradores não é um processo simples e prático, pois demanda tempo e gera bastante gastos financeiros. Nesse caso, torna-se muito mais interessante e viável investir em estratégias que reduzam ou evitem o índice de rotatividade na sua organização.
📖 Leia também: Avaliação de candidatos: 5 fatores que você deve levar em consideração
Veja abaixo alguns exemplos de como evitar o Turnover em sua empresa:
É super importante e necessário conhecer quem você contrata para a sua empresa. Isso porque, ao conhecer seus parceiros e colaboradores, é possível diminuir os riscos e evitar problemas para sua empresa como o Turnover, por exemplo.
Nossa solução de Background check pode ser essencial para reduzir esses índices de rotatividade. A tecnologia de checagem de dados verifica informações como antecedentes/informações de pessoas utilizando fontes trabalhistas, financeiras, listas restritivas e outras.
Todo esse processo é feito de forma completa, gerando resultados em uma única plataforma e em poucos minutos.
Isso faz com que o usuário consiga conhecer de forma precisa e ampla seus colaboradores, analisar seus dados e tomar de forma rápida uma decisão sobre sua contratação, com a certeza de que os riscos de parceria com aquela pessoa ou instituição são inexistentes e que sua empresa está segura.
Dessa maneira, como as principais vantagens de utilizar essa nossa tecnologia temos:
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Maria Eduarda
Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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