Publicado em
11/12/2025
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Tendências do varejo são os movimentos estratégicos e comportamentais que estão moldando o setor, de acordo com novo comportamento do consumidor, impacto da tecnologia e, também, pela necessidade de operações mais completas. Elas representam um sistema no qual os dados se tornam centrais para sustentabilidade do setor.
Em um cenário impactado pelo digital, tendências podem se tornar ultrapassadas da noite para o dia. No entanto, o varejo no Brasil vem trazendo mudanças mais conscientes, que refletem as novas exigências do mercado consumidor que, hoje, é muito mais informado e conta com mais concorrência disponível.
Nesse sentido, quem não se atualiza pode acabar não conseguindo se manter sustentável. Por isso, é importante revisar processos. Criar esse tal ecossistema não precisa ser algo gigantesco, mas sim sobre olhar para pequenos detalhes que, no todo, impactam na redução de riscos operacionais, na economia de recursos e na atração de clientes, elementos necessários para o crescimento do negócio.
Confira com a gente cada uma dessas tendências e como aplicá-las de forma prática e tangível na sua empresa.

Quando falamos do setor varejo, estamos falando sobre o momento em que um produto ou serviço chega ao consumidor final, seja em uma loja física, em um site, em um marketplace ou outro canal.
Mas, diferente do que o senso comum pensa, o varejo vai além da venda em si. Ele envolve tudo o que acontece desde a cadeia de supplier até na forma como o produto é escolhido, como chega até a loja, como é exposto, como o cliente encontra, testa, paga, recebe e, claro, como se sente durante todo esse processo.
Isso quer dizer que ele engloba pontos como logística e gestão de frotas, atendimento, tecnologia, estratégia, experiência e comportamento do consumidor. Sob essa visão, no momento da venda, cada detalhe influencia a percepção do cliente e, consequentemente, no resultado do negócio.
E como as tendências mudam rápido (muito rápido), o varejo precisa descentralizar sua visão e passar por alguns ajustes e adaptação. Afinal, em um mercado cheio de opções, quem tem ferramentas de dados e gestão de riscos que priorizam seu cliente, ganha o jogo.
Com tantas mudanças acontecendo ao mesmo tempo, novas tecnologias disponíveis, consumidores mais exigentes, novas legislações de compliance consumerista e um mercado cada vez mais competitivo, acompanhar as tendências deixou de ser apenas um diferencial.
As marcas que entendem para onde o varejo está caminhando conseguem se antecipar, ajustar processos e criar experiências mais relevantes. Já quem ignora esses movimentos acaba ficando para trás, perdendo espaço de mercado.
Por isso, separamos as principais tendências que estão impactando o varejo e, principalmente, como aplicá-las de forma prática dentro da sua empresa.
O varejo deixou de ser sobre o que está na prateleira. Hoje, o que realmente diferencia sua empresa é tudo que ela consegue entregar para além do produto e suas features. Isso significa a experiência proporcionada, a qualidade do atendimento, a sensação de facilidade (desde o onboarding digital ao físico), estrutura de segurança e a identificação que o cliente leva junto com a compra.
Isso é relevante porque as relações de consumo mudaram e o consumidor atual não quer só adquirir algo, mas precisa se e sentir compreendido, respeitado e atendido de um jeito prático e humano. Isso faz com que uma transação, que poderia ser isolada, se torne um relacionamento contínuo (recompra).
Outra forma de fazer o cliente voltar é quando ele sente que sua marca entende seus hábitos, respeita seu tempo e entrega vantagens que realmente fazem sentido para a rotina e tempo dele. Para isso acontecer, é necessário criar uma jornada de compra a partir do comportamento real do consumidor.
É aqui que a retail media se torna uma das principais tendências do setor. Ela pega os próprios canais da marca como aplicativos, sites, totens, bases de dados e comportamentos de consumo em espaços inteligentes de mídia.
Ou seja, no lugar de pensar apenas de tráfego externo, sua marca usa a própria audiência como um ativo valioso. Com isso, o varejo consegue:
A grande virada é que a retail media acompanha o cliente antes, durante e depois da compra, oferecendo conveniência e ampliando o potencial de recompra. Em um mercado competitivo, quem domina essa combinação cria vantagem: retém mais, aprende mais e comunica melhor.
Em um varejo cada vez mais competitivo, a confiança deixou de ser algo “legal de ter” e passou a ser um obrigação legal e exigência. Segundo pesquisa da Opinion Box, 73% dos consumidores pesquisam a reputação de uma marca antes de comprar e analisar possíveis mídias negativas.
A ideia do trust as a value driver parte justamente desse princípio: confiança como elemento central da operação, não apenas como discurso, mas como dado. E isso precisa existir em toda a cadeia de stakeholders, não só no cliente final.
Assim, quando bem aplicado, essa estratégia reduz incertezas, diminui lacunas operacionais e evita prejuízos financeiros e reputacionais, o que acelera decisões de compra. Para isso ser mais facilmente implementado, é interessante adotar o processo de background check.
Com operações com cadeias mais longas e um varejo que funciona em múltiplos canais ao mesmo tempo, gerenciar riscos precisa fazer parte da estratégia central de negócio. É aqui que entra o Programa de Gestão de Riscos (PGR).
Isso porque, quando bem a empresa possui uma gestão de riscos bem estruturada, é possível aumentar a previsibilidade, algo essencial em um setor onde qualquer falha afeta o todo e cada risco mitigado pode reduzir e economizar recursos legais.
Essa tendência aqui acho que não é mais novidade, talvez nem mesmo tendência. Mas, de qualquer maneira, é super relevante para qualquer setor, especialmente se utilizada com intenção, conectando problemas da operação às necessidades do cliente.
Isso porque, implementar ferramentas sem propósito é só aumentar custos, fazer por fazer. A tecnologia funciona e muda o cenário do negócio quando entra com objetivo claro. Na prática, para o varejo, IA e tecnologia intencional permitem:
Em resumo, é uma tecnologia aplicada para simplificar processos e que pensa em impacto de negócio.
Esse é um termo bonito e que passou a ser banalizado, mas se olharmos de forma tangível e objetiva, é um dos pilares para o crescimento de uma empresa. Algumas das tendências anteriores já mostraram que, no mercado atual, o consumidor tem o poder de escolha.
Essa escolha pode ser você, antes da concorrência, mesmo quando o preço, o produto ou o prazo são parecidos. Mas, isso só é possível por conta da experiência que sua organização foi capaz de proporcionar para ele, seja no físico ou no digital, porque o consumidor transita entre esses dois mundos o tempo todo.
Ele descobre online, testa na loja, compara no celular, compra no site, retira no ponto físico e fala com a marca no WhatsApp. Isso já faz parte da experiência, tudo isso precisa ser fluido, conectado e coerente. Na prática, isso pode acontecer por meio de:
No fundo, experiência é valor, na maioria das vezes emocional, aplicado ao varejo. E, marcas que investem nisso passam a ser recomendadas e escolhidas.
Em primeiro, é importante que sua visão de dados aqui seja diferente de “relatório bonito”. Ao falar de dados para varejo, estamos falando sobre informações que são estratégicas, porque tem a capacidade de orientar decisões de negócio.
Isto é, tipos de decisões que podem reduzir desperdícios, aumentam margem e tornam a operação mais inteligente. Ou seja, como você coleta, trata e usa os dados que já possui.
Isso é importante pois, na prática, cada clique, compra, troca, devolução ou interação com a marca vira um indicador sobre o que o cliente quer, quando quer e como prefere consumir. E, quando bem analisados, esses dados permitem ajustes rápidos e decisões mais precisas que podem se tornar rentáveis.
Além disso, como vimos nas tendências anteriores, ter verificar dados e informações sobre candidatos e fornecedores antes de contratar também gera impacto direto no varejo. Isso já que tais informações reduzem riscos operacionais, evitam prejuízos e garantem que toda a cadeia, da equipe interna aos parceiros, esteja alinhada à reputação e aos padrões da marca.
Aqui, varejo, são dados servindo não apenas para vender mais, mas também para operar melhor e com mais segurança.
Se usar dados ajuda o varejo a vender e operar melhor, ele também é essencial para garantir que quem faz parte da sua cadeia seja confiável. Por isso, o background check se torna uma ferramenta estratégica.
Em um setor com muitas terceirizações, entregadores, operadores logísticos e fornecedores diferentes, depender apenas da impressão inicial é arriscado. Esse processo permite sua organização:
Esse ponto conversa diretamente com o que vimos na tendência anterior: ter dados sobre candidatos e fornecedores antes de contratar reduz riscos e protege toda a operação.
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Maria Eduarda
Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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