Publicado em
08/02/2023
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As boas práticas de compliance em compras e contratos podem ser definidas como ações e atitudes que visam promover transparência e segurança previamente e de forma estratégica para os momentos de compra e negociação de contratos. Ou seja, visa garantir que a instituição não esteja correndo nenhum risco com esse novo serviço ou parceiro.
Para garantir transparência e segurança em suas contratações e processos de compra, é necessário entender quais os pontos mais importantes a serem avaliados para tomada de decisão. Com isso, o compliance torna-se essencial, indicando quais normas devem ser cumpridas para adequar essas atividades à lei e, também, evitar riscos de fraudes e golpes.
Nesse conteúdo, vamos conhecer as boas práticas de compliance em compras e contratos. Assim, conhecendo a fundo como funcionam essas práticas e como elas devem ser aplicadas em sua empresa para promover segurança e proteção.
Ter conhecimento acerca dessas boas práticas de Compliance específicas para realizar o monitoramento de compras e fechar contratos é imprescindível. Isso já que, essas duas ações, se feitas de maneira incorreta e com pouca cautela, podem funcionar como a porta de entrada para golpes e fraudes.
Desse modo, é necessário cultivar esse conjunto de hábitos dentro da empresa e saber como identificar possíveis instabilidades e riscos na hora da negociação.
Normalmente, para realizar negociações e fechar contratos, a empresa possui um setor de compras responsável por isso. Sob este viés, quando falamos de compliance em compras e contratos, estamos justamente falando sobre o conjunto de normas e diretrizes que devem ser cumpridas por esse grupo.
A gestão de contratos e a realização de compras deve ter, em seus processos, a avaliação prévia de risco, assim como o monitoramento de possíveis ameaças ao longo do tempo. Assim, para que isto ocorra, cada integrante desse setor precisa conhecer detalhadamente as regras e cuidados estratégicos de Compliance.
Tais cuidados estratégicos citados anteriormente, ou seja, o conjunto de diretrizes e normas da gestão de contratos e monitoramento de compras também são parte de um conjunto de pilares que integram as boas práticas de Compliance. Assim, para essa área específica, o que precisa ser avaliado desde antes do processo de compra e contrato é não apenas os benefícios dessa transação comercial, mas também se a relação apresenta risco, quais são eles e como eles impactam na sua empresa.
Dessa maneira, é possível dizer que esse setor deve estar atento à criação de estratégias e instrumentos que tenham como principal objetivo aumentar a transparência desse processo. Além disso, os integrantes devem avaliar, por meio do Due Diligence, os riscos anteriores à conclusão do contrato e, também, realizar a avaliação de parceiros, investigando possíveis atos ilícitos que aquela instituição possa ter cometido anteriormente.
Isto visto que, se a instituição tiver em seu histórico algum tipo de problema jurídico ou registro criminal, é mais provável que essa não seja uma boa relação para sua empresa. Ou seja, você estará minimizando os impactos desses riscos em sua instituição.
Criar ações para identificar, combater e minimizar riscos é totalmente necessário para o setor de compras. Isto porque, além de ser responsável por questões comerciais, prestação de serviço e contratações, é o setor que possui mais conexão com o segmento financeiro da empresa, super vulnerável a golpes.
Sendo assim, o segmento de compras precisa garantir duas coisas. A primeira é o cumprimento adequado das Leis por meio da instalação de diretrizes e normas e a segunda é assegurar que todas as estratégias e boas práticas de Compliance sejam realizadas de maneira correta e eficiente nos seus processos de trabalho.
Isto visto que por meio dessas boas práticas de compliance, a empresa consegue garantir um controle muito mais eficiente e cauteloso sobre as relações. Assim, ela pode, por exemplo, elaborar critérios de avaliação de riscos, estabelecer que 100% das relações estejam de acordo com a legislação, proteger dados da empresa, prevenir perdas e prejuízos financeiros, assim como riscos reputacionais.
Além de garantir tais cuidados com a gestão de compras, as boas práticas de compliance precisam estar presentes na negociação de contratos. Como explicado pela Lei de Anticorrupção, a falta de um código de ética e o descumprimento de normas, significa o descrédito com tal legislação e, portanto, um problema jurídico para a empresa.
Nesse sentido, especialmente para contratos, as diretrizes de Compliance devem ser respeitadas de forma adequada visando, exatamente, estar em cumprimento com a Lei. Dessa maneira, é necessário que os responsáveis pela área estejam avaliando e controlando prazos, valores e, também, criar um contrato claro, onde todas as políticas de segurança estejam informadas.
Ademais, eles devem oferecer todas as documentações de forma detalhada e, para minimizar riscos, realizar a avaliação dos envolvidos no contrato, garantindo, que todos estejam de acordo com a legislação e se comprometam com as cláusulas do documento.
Para realizar tais boas práticas, precisamos conhecê-las e estabelecermos elas dentro da cultura de segurança da empresa. Confira as principais práticas!
É importante para a realização de compras e contratos de forma segura que a empresa forneça canais de denúncia. Isto pois ao identificar algum tipo de ato ilícito ou descumprimento de norma na relação, as pessoas envolvidas tenham um espaço seguro e anônimo para realizar sua denúncia em relação à situações atípicas das compras, colaborando com a solução do problema. Além disso, é necessário que os interessados saibam quando e como reportar tais situações. Ou seja, que eles recebam as instruções necessárias para identificar problemas no processo de compras.
Como um tipo de público envolvido nos contratos, torna-se interessante para a segurança e transparência da empresa. Nesse sentido, realizar a avaliação de fornecedores utilizando critérios e averiguando cuidadosamente os riscos, é uma forma de proteger sua empresa contra golpes e fraudes.
Alguns desses critérios a serem utilizados podem ser, por exemplo, verificar a saúde financeira do fornecedor, sua relação com o mercado e analisar o valor do investimento. Dentro desses critérios, é interessante também avaliar como as boas práticas de compra e contratação funcionam dentro da empresa fornecedora e como ela impactam na sua cultura de boas práticas.
Para garantir que tanto a compra quanto o respeito às diretrizes do contrato funcionem, é importante realizar, continuamente, o monitoramento de todas as etapas. Desde antes da negociação, monitorar cada detalhe faz a diferença e assegura que sua empresa evite, principalmente, problemas jurídicos.
A legislação que visa as empresas está sempre em constante mudança, sofrendo alterações. Por isso, os responsáveis pelos processos de compra e fechamento de contrato precisam estar cientes e acompanhando essas mudanças, garantindo a adequação dos envolvidos perante à Lei.
Como analisar e monitorar cada etapa exige muito tempo e muito trabalho, é interessante automatizar esses processos. Assim, optar por tecnologias que auxiliem na mitigação de riscos é uma excelente escolha para quem busca resultados mais rápidos e muito mais assertivos e completos.
Sob esta perspectiva, nossa solução de Background Check gera transparência, segurança e escalabilidade para suas compras e contratos. Isso tudo de maneira automatizada e produzindo resultados detalhados para o seu acompanhamento.
Nossa solução de Background Check pode auxiliar em suas boas práticas de Compliance nas compras e contratos. Isso porque nossa checagem de pessoas e empresas é realizada em poucos minutos por meio de mais 200 fontes, gerando escalabilidade para tais processos.
Além disso, devido à diversidade de fontes e graças a nossa tecnologia inteligente, nossos resultados sobre os riscos são completos, fornecendo para você detalhadamente o nível dos riscos. Assim, facilitando e dando praticidade a tomada de decisão e ao monitoramento de todo o processo, antes e depois da escolha.
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Maria Eduarda
Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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