Publicado em
29/07/2024
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A auditoria interna é uma ferramenta essencial para garantir que uma empresa esteja operando de maneira eficiente, ética e em conformidade com as regulamentações.
Por isso, é preciso entender como funciona esse processo, seus benefícios e como implementá-la de forma eficiente na sua organização. Continue a leitura e veja como garantir que você tenha todas as informações necessárias para entender e aplicar essa prática.
A auditoria interna é um processo independente, objetivo e sistemático de avaliação e consultoria, projetado para melhorar as operações de uma organização.
Sob essa visão, é possível dizer que a principal função da auditoria interna é ajudar a organização a alcançar seus objetivos, por meio de uma abordagem estruturada para avaliar e melhorar a eficiência dos processos de gestão de riscos, controle e governança.
Ou seja, um processo fundamental para assegurar que uma empresa esteja operando de maneira eficiente, ética e em conformidade com as regulamentações.
Os principais objetivos da auditoria interna incluem:
Isto é, garantir que os processos e procedimentos internos sejam seguidos corretamente.
Detectar potenciais ameaças as operações da empresa, isto é, entender e avaliar os riscos por meio do processo de KYP.
Verificar se a empresa está em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis.
Leia também: Riscos Regulatórios: Entenda o que são e como evitá-los
Ao receber os resultados, é importante implementar melhorias para aumentar a eficiência operacional.
A auditoria interna é importante, pois é a responsável por apresentar e oferecer os instrumentos e recursos necessários para que sua empresa identifique e corrija problemas antes que se tornem críticos.
Isto é, ela ajuda sua organização a cumprir com as regulamentações e normas e, também, contribui significativamente para a melhoria contínua dos processos internos.
A auditoria interna desempenha um papel muito importante na manutenção da conformidade com as leis e regulamentações. Ela ajuda a identificar áreas de não conformidade e a implementar medidas corretivas, protegendo a empresa de penalidades legais e danos à reputação.
Outro ponto, é que ela ajuda o Compliance a olhar para demais riscos, além da conformidade. Isto é, riscos associados a pessoas, empresas e ativos.
Existem vários tipos de auditoria interna, cada um focado em diferentes aspectos da operação da empresa:
Para elaborar uma auditoria interna é preciso seguir algumas etapas que são bem definidas para avaliar e melhorar os processos internos. Confira as principais!
No planejamento, os auditores internos definem a estrutura da auditoria, identificam os processos a serem revisados e estabelecem um cronograma. Eles também se reúnem com os responsáveis da área para entender melhor os riscos e controles específicos.
Durante a execução, os auditores coletam e analisam dados, realizam entrevistas e observam os processos em ação. Eles testam os controles internos para verificar sua eficácia e documentam suas descobertas.
Por fim, após a execução, os auditores elaboram um relatório detalhado. Este relatório inclui: os problemas identificados durante a auditoria, consequências em potencial e ainda realizam recomendações e indicam pontos de melhoria para serem trabalhados.
Além dessas etapas, é preciso realizar um acompanhamento constante. Nele, os auditores devem verificar se as recomendações foram implementadas e se os problemas identificados foram resolvidos, garantindo que a auditoria tenha um impacto duradouro.
Os benefícios de uma auditoria interna bem conduzida são muitos:
Ou seja, a auditoria interna é uma ferramenta indispensável para qualquer organização que deseja operar de maneira eficiente, ética e em conformidade. Implementá-la de forma eficaz pode parecer desafiador, mas os benefícios superam em muito os esforços.
Com um processo bem estruturado e o uso de tecnologias modernas, a auditoria interna pode transformar a maneira como uma empresa gerencia seus riscos e oportunidades.
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Maria Eduarda
Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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