Publicado em
05/01/2023
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A Abordagem Baseada em Risco (ABR) é um conjunto de normas para o combate às fraudes como Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo. Esta metodologia ajuda as empresas a otimizarem seus processos e avaliarem os riscos de maneira mais tática.
Diante ao cenário atual, é possível observar que o número de armadilhas, golpes e fraudes enfrentados pelas empresas cresceram bastante. Esses desafios podem ser super prejudiciais à saúde financeira e até mesmo midiática da organização, causando uma vulnerabilidade que gera danos e perdas significativas para a Instituição.
Nesse sentido, as empresas buscam se organizar e encontrar maneiras eficazes de promover segurança e transparência dentro de seu dia a dia para que, então, seja mais fácil se proteger e identificar essas ameaças.
Todavia, muitas organizações desconhecem estratégias e metodologias como a ABR (Abordagem Baseada em Risco). Confira a seguir como funciona esse método e como ele pode potencializar a segurança e transparência na sua empresa!
Como uma forma mais estratégica e inteligente, a Abordagem Baseada em Risco, também conhecida como ABR, consiste em uma metodologia que auxilia no combate às fraudes como Lavagem de Dinheiro e financiamento ao terrorismo.
Ela funciona como um método porque otimiza processos de avaliação dos riscos de maneira mais tática. Isto porque a Abordagem Baseada em Risco propõe que as medidas de prevenção as ameaças sejam adotadas em proporção ao nível do risco.
Leia também: Gestão de riscos e compliance: entenda as diferenças
Sabendo disso, torna-se possível compreender a importância dessa tipologia de Abordagem, visto que, além de otimizar processos, ela facilita e torna mais prático e excelente o trabalho do Programa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro.
Em primeiro plano, é necessário entender a complexidade da construção de um Programa de Gerenciamento de Risco(PGR). Isso devido, principalmente, às complicações de elaborar uma política de gestão de riscos que exige tantos detalhes e normas essenciais ao seu funcionamento.
Assim, meios e estratégias que visam facilitar e aprimorar esses processos são sempre bem-vindos. Tal fato aplica-se à adoção da metodologia de Abordagem Baseada em Risco.
Ela funciona assim: Se um risco é mais grave, ele receberá mais recursos para ser mitigado. Enquanto um risco de baixa gravidade, receberá menos. Ou seja, funciona proporcionalmente.
Essa metodologia funciona tão bem que o Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) recomenda a utilização da Abordagem baseada em Risco dentro das organizações. Isto pois analisa resultados positivos – tanto na segurança quanto financeiramente – em organizações que têm adotado essas estratégias.
O primeiro passo é fazer com que a alta administração da empresa compre essa ideia, pensando nas mudanças culturais do mercado e na segurança da organização.
Uma vez que a utilização da ABR seja autorizada é necessário investir em sistemas. Estes sistemas obrigatórios são formas de controle que analisam e comparam os níveis de risco das ameaças as quais se deparam, já que é por meio deste controle será possível medir quais e quantos recursos serão destinados à resolução de tal entrave.
Além disso, devido à dinamicidade dos riscos, é necessário que a empresa crie sua metodologia ABR baseada em seu cenário, tamanho e critérios de riscos. Isto, levando como critérios principais a origem de suas atividades, complexidade de serviços e produtos e perfil dos seus públicos como clientes, colaboradores e fornecedores.
Enquanto a Abordagem Baseada em Risco consiste na metodologia de avaliar singularmente cada situação enfrentada pela organização, a Avaliação interna de Riscos estabelece que a Instituição deve classificar e analisar seus diferentes segmentos e públicos de acordo com os riscos que eles possam apresentar.
Para elaborar as estratégias de ABR, é possível investir em sistemas que mitiguem o riscos em sua empresa.
Sob esta visão, soluções como a checagem de Antecedentes Criminais e Background Check de pessoas e empresas, são interessantes para a análise de riscos. Com elas você pode minimizar problemas com potenciais parceiros como colaboradores, fornecedores e novos negócios.
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Maria Eduarda
Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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