Publicado em
02/12/2024
| Atualizado em
21/10/2025
Tópicos abordados
Gestão de riscos é o processo de identificar, avaliar e controlar ameaças que possam impactar os resultados, a reputação ou a continuidade de uma empresa. Ela envolve antecipar possíveis problemas financeiros, operacionais, legais ou de imagem e, desse modo, definir estratégias para preveni-los ou reduzir seus efeitos.
Toda empresa, independentemente do porte ou do setor, está exposta a incertezas como fraudes, falhas operacionais, mudanças na legislação ou até crises de reputação que podem surgir de forma inesperada.
Nesse sentido, a gestão de riscos pode ajudar, ao compartilhar uma visão mais detalhada que te permite agir de forma proativa, transformando ameaças em oportunidades de melhoria e garantindo decisões mais seguras.
Assim, quando bem estruturada, a gestão de riscos vai além da simples mitigação de danos. Isto é, o processo permite transformar ameaças em oportunidades de melhoria contínua.
Uma melhoria que, por consequência, pode promover maior confiança de clientes, investidores e parceiros, tornando o negócio mais sólido, sustentável e preparado para lidar com mudanças do mercado.

A gestão de riscos reúne práticas e processos que ajudam sua empresa a identificar, avaliar e controlar ameaças que podem comprometer seus resultados, gerar riscos reputacionais ou sua continuidade. De forma simples, é a forma estruturada de lidar com as vulnerabilidades da organização.
Ela envolve a análise de riscos internos, como gestão de terceiros, know your partner (KYP), falhas operacionais, fraudes, erros humanos ou incidentes tecnológicos, e também externos, como mudanças na legislação, crises econômicas, oscilações de mercado e impactos na imagem da marca.
Sob essa ótica, mais do que evitar prejuízos, a gestão de riscos ajuda a criar uma cultura organizacional voltada à prevenção, à transparência e à tomada de decisão baseada em dados. Assim, empresas que adotam esse modelo ganham agilidade para responder a imprevistos e cuidam da sua governança corporativa.
Implementar uma gestão de riscos eficiente exige cumprir algumas etapas básicas que estruturam uma gestão de riscos empresarial.
O primeiro passo é identificar os tipos de riscos que podem afetar o negócio. Isso inclui tanto fatores internos como falta de homologação de fornecedores, má conduta de colaboradores ou processos com muitas lacunas e, também externos tais quais mudanças regulatórias ou crises econômicas.
| Tipo de Risco | Descrição |
|---|---|
| Riscos regulatórios | São as ocorrências relacionadas à conformidade, ou seja, tudo aquilo que pode ameaçar a regularidade da empresa com normas e leis vigentes. |
| Riscos legais | Ao descumprir normas e regulamentações, a empresa se expõe a questões legais, podendo enfrentar sanções administrativas e judiciais. |
| Riscos cibernéticos | Na era digital, ataques cibernéticos são cada vez mais comuns e podem comprometer a privacidade de dados e causar prejuízos financeiros. |
| Riscos financeiros | Relacionam-se a perdas monetárias decorrentes de má gestão, decisões arriscadas ou falta de análise de crédito de parceiros e fornecedores. |
| Riscos operacionais | Estão ligados a falhas em processos internos, sistemas, pessoas ou eventos externos que possam impactar o funcionamento da organização. |
| Turnover | A alta rotatividade de funcionários — seja por incompatibilidade cultural ou falhas no processo seletivo — pode gerar custos e perda de produtividade. |
| Riscos em transportes | São ameaças que podem comprometer o transporte de cargas e as operações logísticas da empresa, afetando prazos e entregas. |
| Riscos de fraudes | Sem uma análise preventiva, a empresa fica vulnerável a golpes e fraudes, como lavagem de dinheiro ou falsificação de documentos. |
Depois de identificar os riscos, é preciso entender a probabilidade de ocorrência e o impacto que podem causar. Essa avaliação permite classificar os riscos por nível de prioridade e direcionar os esforços da empresa para aqueles que representam maior ameaça.
Para isso, acesse e utilize nossa matriz de gestão de riscos.
Com base na análise, a organização define estratégias para tratar cada risco. Isso pode incluir eliminar a causa, reduzir a probabilidade de ocorrência, transferir o risco (por exemplo, com seguros ou contratos) ou até aceitá-lo quando o impacto é mínimo.
O cenário interno e externo muda muito rápido, por isso é fundamental revisar as políticas, acompanhar indicadores e atualizar planos conforme novas vulnerabilidades surgem ou antigos riscos se transformam.
Apesar de muitos ainda enxergarem a gestão de riscos como um custo, algo burocrático ou apenas um luxo para as grandes corporações, na prática, essa visão é limitante. Quando falamos sobre gestão de riscos, estamos falando sobre um investimento com retorno garantido.
Afinal, uma sanção administrativa legal por descumprimento de normas com um fornecedor, por exemplo, pode gerar prejuízos muito maiores do que o valor investido em prevenção. Além deste impacto financeiro, há também o dano à reputação, a perda de credibilidade diante de clientes e parceiros e o enfraquecimento da governança corporativa.
Na prática, grande parte dos riscos vem de parceiros não avaliados no background check previamente como colaboradores, fornecedores ou até clientes. Por isso, uma estratégia completa de gestão de riscos precisa abranger a gestão de terceiros, garantindo que todos os envolvidos da cadeia estejam alinhados com padrões de conformidade, segurança e eficiência.
Ao antecipar problemas que poderiam surgir fora de seu controle direto, como atrasos em entregas, falhas contratuais, descumprimento de normas ou até riscos reputacionais associados a parceiros, você reduz impactos financeiros, legais e operacionais, protegendo o negócio.
A checagem de antecedentes é uma processo especial dentro da gestão de riscos. Com esse tipo de verificação, você pode entender riscos associados a pessoas, empresas ou ativos antes de estabelecer uma relação comercial, contratual ou trabalhista.
Esse tipo de verificação pode incluir a análise de antecedentes criminais, análise da situação cadastral, histórico financeiro, processos cíveis, vínculos societários, sanções públicas e até menções negativas em fontes oficiais e mídias. Tudo isso respeitando as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo a privacidade e o tratamento ético das informações.
Com isso, ao adotar o background check como parte da estratégia de gestão de riscos, a empresa atua de forma proativa, protegendo sua reputação, sua operação e seus recursos.
Ao se posicionar como um agente ativo na gestão de riscos, o compliance pode ultrapassar o limite de cuidar da conformidade, atuando na identificação e resolução de problemas que podem comprometer o desempenho e a reputação da empresa.
Essa abordagem mais proativa permite que o compliance ajude a mapear vulnerabilidades, implementar controles eficazes e promover uma cultura organizacional mais preparada para lidar com desafios, garantindo decisões mais seguras e estratégicas.
Soluções tecnológicas de gestão de riscos e compliance automatizam etapas críticas, como verificação de antecedentes, análise de terceiros, acompanhamento de indicadores e emissão de alertas preventivos. Assim, a empresa ganha eficiência, reduz falhas humanas e toma decisões baseadas em evidências.
Entre as ferramentas disponíveis no mercado, nosso time da BGC Brasil soferece uma plataforma de background check para a gestão de riscos de terceiros. A solução permite realizar checagens de antecedentes de pessoas, empresas e ativos em todo o país, de forma segura, rápida e 100% alinhada à LGPD.
Tudo isso em uma interface intuitiva, com resultados em tempo real e suporte especializado para empresas que desejam transformar a gestão de riscos em uma vantagem competitiva.
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Sim, existem muitos cursos para quem deseja entrar na área. No artigo “Cursos de Gestão de Riscos: Conheça e melhore seu desempenho” separamos os principais.
A gestão de riscos é o processo de identificar, avaliar e mitigar potenciais ameaças que possam impactar os objetivos de uma organização. Ela ajuda a proteger ativos, garantir conformidade e melhorar a tomada de decisão estratégica.
É um documento que detalha como uma organização lidará com riscos específicos, incluindo ações preventivas, de mitigação e planos de contingência.
Uma cultura organizacional que valoriza a identificação riscos promove a conscientização, a comunicação aberta sobre potenciais ameaças e a adoção de medidas preventivas em todos os níveis.
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Maria Eduarda
Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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