Publicado em
06/04/2023
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A autenticação de usuários é um processo que consiste em verificar a identidade de um usuário que está tentando acessar uma determinada área de um sistema ou aplicativo que envolva o acesso restrito a informações ou funcionalidades.
Numa era de diversas tecnologias que podem ser utilizadas de forma incorreta como o deepfake, spoofing e entre outras, é importante ter uma ferramenta de validação de usuário para o acesso de sistemas e sofwares. Isto porque, essas ferramentas ajudam a barrar possíveis fraudes e golpes, mantendo tal sistema seguro.
Nesse sentido, a autenticação de usuários é um método indispensável que pode ser feito de múltiplas maneiras. Continue lendo e conheça as melhores formas de realizar essa validação!
A autenticação de usuários é o processo de verificar a identidade de um usuário que está tentando acessar algum tipo de sistema, aplicativo ou plataforma online. Este processo pode ser feito de diferentes formas, mas sempre com base em um conjunto de credenciais ou informações sobre o usuário.
O principal objetivo da autenticação de usuários é garantir que apenas usuários autorizados possam acessar um sistema. Isto é, apenas pessoas que forem validadas podem acessar a plataforma, mantendo portanto as informações em confidência e evitando possíveis acessos não autorizados ou fraudulentos.
Para isso, existem diversas maneiras de realizar essa autenticação de usuários. Entre elas métodos de autenticação baseada em conhecimento, autenticação baseada em posse, autenticação baseada em biometria e autenticação baseada em contexto.
A autenticação de usuários pode ser feita de diferentes maneiras a depender do método escolhido. Veja as principais!
É um dos métodos de autenticação mais comum e exige que o usuário forneça um nome de usuário e uma senha/ chave de acesso. Assim, uma vez que essas credenciais sejam validadas, é permitido o acesso.
Esse tipo de autenticação combina duas ou mais formas de autenticação. Isto é, ele utiliza uma senha e um código que é enviado para o dispositivo móvel ou token físico do usuário. Dessa forma, o usuário deve preencher as lacunas com o código enviado correto para acessar as plataforma.
É um método de verificação de identidade que requer mais de uma forma de autenticação e validação para conceder acesso a uma conta ou sistema. Ou seja, em vez de depender apenas de uma senha, a MFA exige múltiplos fatores de autenticação, o que aumenta significativamente a segurança.
Veja mais em Autenticação multifator (MFA): Guia completo para proteger dados
A autenticação por certificados digitais utiliza certificados em formato digital emitidos por algum tipo de autoridade associada ao sistema. Com esse certificado, o usuário pode autenticar seus dados e ter acesso ao sistema.
Esse tipo de autenticação de usuário utiliza características físicas ou comportamentais exclusivas do usuário. Estas características podem ser, por exemplo, impressões digitais, reconhecimento facial, reconhecimento de voz ou padrões de digitação. Assim, um desses processos será solicitado para o usuário como forma de acessar a plataforma.
Essa forma de autenticação de usuário usa criptografia de chave pública para autenticar o usuário. Isto é, o usuário possui um par de chaves – uma chave privada e uma chave pública – e o sistema usa a chave pública para verificar a identidade do usuário.
Apesar de diferentes, todas essas maneiras de autenticação de usuários podem ajudar a combater fraudes e ilegalidades. Dessa forma, autenticar seu usuário torna-se super necessário para melhorar o compliance e toda área de segurança de sua empresa.
Como vimos, existem muitos métodos de autenticação de usuários disponíveis, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método de autenticação adequado dependerá dos requisitos específicos do seu sistema e dos riscos que você está disposto a assumir.
Todavia, uma das formas mais adotadas recentemente, devido à sua precisão e minimização de riscos, é a autenticação do usuário por reconhecimento facial. Isto porque dentro desse processo, as etapas exigem movimentos do usuário que ajudam muito a minimizar os riscos de fraudes e golpes, fortalecendo a ferramenta.
Essa série de etapas envolvendo movimentos é conhecida como Prova de vida. É por meio dela que o usuário é convidado a executar diversos movimentos faciais que combatem as fraudes, já que por ter a necessidade desses movimentos, um usuário não pode utilizar fotos, imagens ou vídeos prontos para acessar a plataforma.
Leia também: Face Match: como aplicá-lo ao seu processo de onboarding
A validação de dados desempenha um papel fundamental na autenticação de usuários, especialmente quando associada à verificação de documentos. Esse processo garante que as informações fornecidas por uma pessoa sejam precisas e autênticas, reduzindo o risco de fraudes e acessos não autorizados.
Ao validar documentos oficiais, como RG, CPF ou passaporte, sistemas automatizados podem confirmar a identidade do usuário de forma confiável. Essa verificação, muitas vezes realizada por meio de tecnologias de reconhecimento de imagem como o OCR, acrescenta uma camada extra de segurança ao processo de autenticação, tornando-o mais robusto e eficiente.
Além disso processo como a documentoscopia e grafoscopia ajudam a validar documentos, garantindo que o usuário seja de fato quem ele diz ser e evitando fraudes e golpes relacionados à identidade.
Realizar a autenticação de usuários é fundamental para garantir que o usuário que está acessando o sistema ou o aplicativo é realmente quem ele afirma ser, e não uma pessoa não autorizada tentando obter acesso. Ou seja, a importância de realizar esse processo é garantir a segurança do usuário, empresa e, também, para a prevenção à fraudes e golpes.
Além disso, a autenticação do usuário assegura a conformidade com as leis vigentes e a maior confiabilidade do usuário com a empresa da plataforma, desenvolvendo para melhor sua credibilidade. Dessa forma, mantendo dados confidenciais e informações privadas em segurança para o usuário, sem o risco de que esse sofra com riscos que geram prejuízos.
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Maria Eduarda
Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
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