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5 indicadores de risco de golpes no setor de tecnologia
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5 indicadores de risco de golpes no setor de tecnologia

Publicado em

18/06/2025

Tópicos abordados

Antes de explicar quais são os indicadores de risco de golpes, é preciso esclarecer o que eles são.

Os indicadores de risco, também conhecidos como KRIs (Key Risk Indicators), são métricas utilizadas para mensurar e monitorar a exposição a riscos dentro de uma operação. Embora semelhante aos KPIs (indicadores de desempenho), os KRIs têm foco específico na prevenção de ameaças e prejuízos potenciais, sendo fundamentais na gestão empresarial, especialmente em ambientes orientados por dados.

Aplicados ao setor de tecnologia, esses indicadores se tornam ainda mais relevantes, visto que, no Relatório Global de Ameaças de 2025, publicado pela CrowdStrike, o setor tecnológico foi o mais visado por intrusões interativas, como malwares e ataques direcionados.

Mundo conectedo e interligado. Imagem de um globo indicando a conectividade de cada continente.
5 indicadores de risco de golpes no setor de tecnologia.

Nesse texto você vai entender como os indicadores de risco podem ser mensurados, bem como, os principais indicadores de golpes para o setor de tecnologia.

O que pode ser mensurado com os KRIs?

Ao contrário dos KPIs (Key Performance Indicators), que medem o desempenho de processos e metas de negócio, os KRIs (Key Risk Indicators) medem o grau de exposição a riscos que uma empresa enfrenta em tempo real ou de forma preditiva. Enquanto KPIs dizem se você está indo bem, os KRIs mostram o quão perto está de algo dar errado.

O que os KRIs permitem mensurar

  • Padrões anômalos de comportamento em sistemas ou contas (ex: acessos fora do horário, picos de movimentação em endpoints sensíveis);
  • Frequência de falhas de compliance (ex: ausência de background check, inconsistência em validações cadastrais;
  • Tempo médio de resposta a alertas de segurança;
  • Volume de processos jurídicos ligados a fornecedores, prestadores ou colaboradores internos;
  • Porcentagem de usuários com privilégios acima do necessário.

Esses indicadores antecipam cenários de perda ou não conformidade. Com eles, é possível estabelecer limites aceitáveis de risco e agir antes que os impactos atinjam a operação.

Por exemplo, uma alta taxa de documentos inválidos em cadastros de clientes ou parceiros pode indicar fraudes de identidade em andamento. Da mesma forma, um crescimento repentino de chamados de suporte relacionados a falhas de acesso pode ser um prenúncio de tentativa de invasão.

5 indicadores de risco de golpes no setor de tecnologia

  1. Fragilidade na segurança de dados cadastrais e sensíveis: Na era da personificação digital e engenharia social, proteger as informações cadastrais de usuários, fornecedores e parceiros é uma estratégia de segurança cibernética essencial. Golpistas se aproveitam de cadastros desatualizados ou mal protegidos para aplicar fraudes que envolvem desde acesso indevido a sistemas até abertura de contas e simulações de identidade.
  2. Ausência de critérios claros para análise de riscos operacionais: Muitos golpes ocorrem por falhas nos próprios critérios de avaliação interna. Quando não há indicadores bem definidos, alertas objetivos ou uma rotina de análise de risco, fraudes passam despercebidas. Por isso, é essencial adotar indicadores-chave de risco (KRIs) coerentes para cada tipo de operação.
  3. Falhas na validação de métodos de pagamento: Um dos golpes mais comuns no ambiente digital é o uso de cartões clonados ou dados bancários obtidos ilegalmente. Quando isso ocorre, a empresa pode sofrer chargebacks, perdas financeiras e até penalizações legais. Por isso, é fundamental validar a origem dos meios de pagamento antes de concluir transações, cruzando informações cadastrais, localização e comportamento do usuário.
  4. Ações suspeitas e mudanças de comportamento: Usuários que agem fora do seu padrão habitual, seja acessando de outro dispositivo, alterando dados com frequência ou realizando operações atípicas, devem acionar alertas automáticos. A tecnologia permite hoje monitorar hábitos e detectar desvios comportamentais com base em inteligência artificial e por exemplo, a autenticação multifator.
  5. Inconsistências detectadas em processos de background check falhos: Realizar uma checagem de antecedentes não basta ela precisa ser feita com dados atualizados, fontes seguras e dentro da legalidade. Usar informações de bancos de dados ou de origem duvidosa pode gerar falsos positivos, ocultar riscos reais e comprometer decisões estratégicas. Inconsistências recorrentes nesses processos são um sinal claro de que a verificação está sendo mal executada.

Recaptulando

Tão importante quanto monitorar os sinais é confiar nas ferramentas usadas nesse processo. Por isso, ao implementar indicadores de risco, garanta também a confiabilidade das fontes e a legalidade dos processos.

Adotar práticas de verificação bem estruturadas e integradas à sua estratégia de prevenção de perdas faz a diferença e permite que você evite grandes perigos cibernéticos.

E se você gostou desse conteúdo, acompanhe outras publicações do nosso blog. Possuímos uma gama de conteúdos sobre compliance, background check e gestão de riscos.

Monise Soares

Estagiária de Marketing com foco em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Marketing Digital no Centro Universitário Internacional (UNINTER).

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Monise Soares

Estagiária de Marketing com foco em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Marketing Digital no Centro Universitário Internacional (UNINTER).

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