Você contrataria alguém com mandado de prisão?

Talvez a frase acima pareça chocante e você faça juízo de valor sobre a situação. Mas será que existe motivo para alarde?

Antes de um candidato ser contratado, é essencial verificar o seu histórico, não somente o profissional, como também o criminal e educacional.

Os critérios de contratação devem ser definidos pela empresa, mas aqui vai um dado que talvez seja importante na formação crítica do seu pensamento.

De acordo com a pesquisa realizada pela RAND, “muitas das pessoas que já trabalhavam em 2018 tiveram pelo menos uma condenação como adulta por uma infração não relacionada ao trânsito (cerca de 25% para os homens). “

E por isso, é importante compreender as informações cedidas na sua verificação de antecedentes, parametriza-lás e personaliza-lás. Também é essencial realizar uma checagem que não infrinja as normas jurídicas do Estado brasileiro.

Neste conteúdo, você vai entender como a verificação de antecedentes pode se tornar parte da estratégia de contratação, sem discriminação e exclusão de candidatos que podem ser bons funcionários na sua operação.

Como a verificação de antecedentes pode ser útil

Feita da maneira certa, verificação de antecedentes permite acessar informações públicas e confiáveis, como registros criminais, ações cíveis, passagens pela Justiça e até mesmo mandados de prisão ativos, respeitando a LGPD e as legislações brasileiras.

Leia também: Verificação de antecedentes em delegacias de polícia: por qual motivo não utilizar essa fonte

Ela não serve apenas para “investigar” o candidato, mas para proteger o negócio, time e até mesmo o próprio profissional, evitando decisões equivocadas, desalinhadas com a cultura organizacional da empresa.

Em cargos de confiança ou posições sensíveis, essa verificação se torna mais essencial, mas é importante ter critérios claros para poder estruturar um processo não discriminatório.

Como fazer contratações mais eficientes de candidatos com histórico criminal?

A verificação de antecedentes deve ser mais do que uma etapa de exclusão: ela precisa ser um instrumento de análise estratégica.

A pesquisa da RAND Corporation reforça essa visão ao apontar que fatores como tempo desde a última condenação, idade atual e frequência de delitos anteriores são preditores mais relevantes de reincidência do que o próprio tipo de crime cometido.

Isso significa que não basta saber o que aconteceu. É preciso entender quando e em que contexto o fato ocorreu e, mais ainda, se há sinais de reintegração, estabilidade e mudança de comportamento.

Adotar esse olhar mais amplo permite:

• Evitar exclusões automáticas e discriminatórias;
• Aproveitar talentos que foram rejeitados por histórico, mas que não representam riscos reais;
• Promover uma cultura de segunda chance alinhada a políticas ESG e de inclusão;
• Reduzir o turnover com contratações mais conscientes e coerentes com os valores da empresa.

Para isso, a parametrização das checagens é fundamental.

Ao invés de aplicar os mesmos critérios para todos os cargos, é possível definir níveis de exigência conforme a sensibilidade da função, os dados acessados pelo colaborador ou o nível de exposição da área.

Você contrataria candidatos com mandado de prisão?

A resposta certa é: depende. Mas você pode discordar.

É crucial entender qual o tipo de mandado, função pretendida, urgência do preenchimento da vaga, políticas internas da empresa e avaliação de risco feita com base em dados estratégicos.

O mandado de prisão é, sim, um fator que exige atenção imediata, afinal, a empresa pode incorrer em riscos legais ao contratar alguém que responde por crimes graves.

Mas é essencial que a checagem seja realizada por meio das fontes certas, interpretada com apoio jurídico e acompanhada de políticas que definam o que é ou não tolerável para a operação da organização.

Mais importante do que “julgar” o candidato é garantir que a empresa tenha critérios claros e uma metodologia isenta de vieses para tomar decisões assertivas.

Como nossa solução pode ajudar a evitar ciladas contratuais

A nossa solução de verificação de antecedentes foi desenvolvida para oferecer rapidez, segurança jurídica e personalização, respeitando os parâmetros legais e éticos exigidos pelo mercado brasileiro.

Com ela, você consegue:

• Identificar mandados de prisão ativos e outras ocorrências relevantes em bases confiáveis e atualizadas;
• Observar os níveis de risco, adaptando as checagens às necessidades da sua operação;
• Obter relatórios claros, com leitura facilitada para o RH e respaldo técnico para o jurídico.

Contratar bem também é saber interpretar o passado com responsabilidade

A pergunta “Você contrataria alguém com mandado de prisão?” é provocativa, mas tem uma provocação clara: ela te obriga a refletir sobre os limites da confiança, os critérios de avaliação e a responsabilidade que sua empresa assume ao contratar.

Quer saber como evitar contratações arriscadas e transformar a verificação de antecedentes em um diferencial estratégico?

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