Publicado em
10/04/2025
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A preocupação com a lavagem de dinheiro deixou de ser uma pauta restrita a instituições financeiras. Hoje, ela atravessa diferentes setores da economia, influenciando desde decisões estratégicas até processos operacionais.
Um marco importante nesse cenário foi a Lei 12.683 sancionada em 2012, que fortaleceu os mecanismos de prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) no Brasil e ampliou a responsabilidade das empresas nesse combate.
Mas, afinal, o que essa lei mudou na prática? E o que sua empresa precisa saber para se proteger de riscos legais e reputacionais?
A Lei 12.683/12 atualizou a Lei 9.613/98, que trata dos crimes de lavagem de dinheiro no Brasil.
A mudança surgiu como resposta a pressões internacionais e à necessidade de modernizar a legislação brasileira frente ao aumento de operações ilegais envolvendo recursos financeiros.
Antes da nova redação, a legislação exigia a existência de um crime antecedente, ou seja, a comprovação de outro crime (como tráfico ou corrupção) que tivesse gerado o dinheiro a ser “lavado”. Essa exigência dificultava a punição de infratores e deixava brechas para práticas fraudulentas passarem despercebidas.
A principal inovação da Lei 12.683/12 foi retirar a obrigatoriedade do crime antecedente, permitindo que o crime de lavagem de dinheiro seja investigado e punido de forma independente.
Isso fortaleceu o combate a esse tipo de crime e trouxe mais agilidade para os órgãos fiscalizadores.
Outras mudanças importantes incluem:
Além disso, a mudança aproximou o Brasil de práticas internacionais de prevenção à lavagem de dinheiro.
Confira: Conheça 5 métodos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro
Como destaca Migalhas, o dever de informação ao COAF é uma das mais importantes linhas de defesa no combate à lavagem de dinheiro, sendo uma obrigação contínua e proativa para os setores obrigados.
Praticamente toda empresa que movimenta recursos ou presta serviços com potencial de risco financeiro, precisa estar atenta à Lei 12.683/12. A legislação afeta diretamente:
Além disso, áreas como compliance, jurídico, financeiro e recursos humanos precisam compreender os impactos da lei para garantir que a organização esteja protegida e agindo de forma preventiva.
A adequação à Lei 12.683/12 além de ser uma exigência legal, é parte de uma gestão de riscos bem estruturada. Veja algumas boas práticas:
Essas medidas reduzem o risco legal e o reputacional, protegendo a imagem e a operação da empresa no longo prazo.
Leia também: 5 principais tipos de Background Check para prevenir Lavagem de Dinheiro
Com o uso do background check sua empresa amplia a visão sobre quem está ao seu redor, evita vínculos com envolvidos em práticas suspeitas e reforça seu compromisso com a conformidade.
Quer entender como aplicar o background check na prevenção à lavagem de dinheiro? Acesse nosso site e veja como começar.
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Monise Soares
Estagiária de Marketing com foco em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Marketing Digital no Centro Universitário Internacional (UNINTER).
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