Gestão de riscos em compras: evite problemas com fornecedores e assegure conformidade nos processos
Publicado em
08/05/2025
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Nos últimos anos, ficou impossível ignorar o impacto que eventos externos podem ter sobre a cadeia de suprimentos.
A greve dos caminhoneiros em 2018 parou o país e esvaziou estoques. A pandemia da Covid-19 mostrou a fragilidade de redes globais e locais de fornecimento, afetando desde o abastecimento de insumos até o cumprimento de contratos.
Mais recentemente, as enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024, causaram prejuízos significativos, interrompendo rotas logísticas, afetando fornecedores e travando o funcionamento de muitas empresas.
Situações como essas deixam claro que o setor de compras é uma frente estratégica que exige uma gestão de riscos estruturada, constante e conectada à realidade.
A área de compras ocupa um lugar crítico na sustentação das operações.
Quando um fornecedor falha, o impacto raramente é isolado: pode afetar a produção, gerar atrasos logísticos, romper contratos e até comprometer a entrega ao cliente final.
Muitas vezes, esse efeito cascata começa em uma decisão mal avaliada: escolher um fornecedor com histórico problemático, desconhecer riscos ambientais ou regulatórios, negligenciar cláusulas contratuais essenciais.
Veja mais sobre isso aqui: Avaliação de fornecedores: 5 critérios para reduzir riscos
Segundo estudo conduzido pela FGV, 65% das empresas só passaram a elaborar planos de ação para a cadeia de suprimentos quando a pandemia já havia atingido o Brasil, demonstrando falta de capacidade de antecipação e resposta a riscos.
Ou seja, faltou antecipação, visibilidade e preparo. E isso se traduz em perdas. Saiba como se precaver acessando nosso ebook gratuito, disponível abaixo:
Na prática, os riscos enfrentados pela área de compras são diversos e muitas vezes interligados. Os mais comuns incluem:
Leia também: Por que preciso de gestão de riscos em minha empresa?
Uma boa gestão de riscos começa antes mesmo da escolha do fornecedor.
É preciso categorizar os itens comprados com base no seu impacto e risco de fornecimento, e uma das ferramentas mais úteis para isso é a matriz de Kraljic.
Ela ajuda a classificar produtos e serviços entre estratégicos, gargalos, não críticos ou de alavancagem. Essa visão permite identificar onde focar os maiores esforços de controle.
Depois disso, é fundamental realizar o KYS e mapear os riscos potenciais, avaliando probabilidade e quais seriam seus impactos, além de propor estratégias de mitigação.
Isso pode incluir desde múltiplas fontes de fornecimento até a exigência de certificações, cláusulas contratuais específicas até revisão de políticas de compliance.
Aqui você pode usar o background check para realizar o KYS e evitar dores de cabeças futuras. Conheça o Background Check da BGC.
Um ponto central nesse processo é a colaboração com fornecedores. A pandemia mostrou que empresas que mantinham diálogo próximo com seus parceiros conseguiram responder com mais agilidade aos choques. Visibilidade, confiança e comunicação ativa são competências que ampliam a resiliência da cadeia.
Outra ferramenta útil é o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) utilizada para organizar a gestão de riscos.
No contexto de compras, ele ajuda a transformar o diagnóstico em ação contínua:
O uso do background check nesse ciclo melhora a fase de checagem. Com ele, é possível não só avaliar o histórico antes da contratação, mas também manter o monitoramento constante da saúde e conduta dos fornecedores ativos.
As crises recentes ensinaram que gestão de riscos não é opcional, mas sim essencial. O setor de compras, por muito tempo visto como apoio, tem hoje o poder e a responsabilidade de proteger o negócio contra falhas, rupturas e surpresas desagradáveis.
Implementar uma gestão estruturada, usar ferramentas como a matriz Kraljic, o PDCA e o KYS, e fortalecer a relação com os fornecedores são passos primordiais para se precaver para o futuro, evitando crises ou colapsos na cadeia de suprimentos.
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Monise Soares
Estagiária de Marketing com foco em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Marketing Digital no Centro Universitário Internacional (UNINTER).
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