Governança corporativa e Compliance: entenda as diferenças

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Governança corporativa e Compliance: entenda as diferenças

Publicado em

20/12/2022

Tópicos abordados

As principais diferenças entre Governança Corporativa e Compliance é que, enquanto a primeira tem a ver com o alinhamento da visão dos gestores em relação aos processos de gestão, a segunda cuida para que todas as regras sejam cumpridas neste âmbito.

No âmbito da gestão de uma organização, é necessário que todas as áreas conversem entre si em busca de um objetivo em comum: desenvolver a instituição por meio de boas práticas e políticas que promovam, de maneira segura e estratégica, a empresa no meio midiático e organizacional.

Nesse sentido, há dois segmentos primordiais neste processo. Eles são a Governança Corporativa e Compliance, ambos focados em garantir uma gestão de qualidade com a intenção de tornar a organização uma referência. Ainda assim, essas áreas não são iguais e trabalham para alcançar esses objetivos de maneiras diferentes. Confira o conteúdo a seguir e compreenda melhor estas diferenças!

O papel do Compliance dentro de uma organização

O Programa de Compliance, estruturado por 10 pilares eficazes e  formado por pessoas selecionadas capacitadas na área, tem como principal trabalho garantir que as normas e regras vigentes na organização estejam sendo cumpridas de forma adequada para que a Instituição não seja alvo de golpes e fraudes. 

Nesse sentido, cabe ao time de Compliance analisar e cuidar da adequação das normas dentro e fora da organização. Ou seja, ele deve garantir que os colaboradores internos e externos estejam de acordo com as diretrizes estabelecidas pela instituição. 

Para  que isto ocorra de forma bem sucedida, a área de compliance deve basear-se em alguns princípios indispensáveis para a estruturação do programa, conhecidos também como os 10 pilares para um Programa de Compliance

Como os principais deles podemos destacar a capacitação dos membros internos, por meio de orientações e atividades práticas, que habilitem o membro a estar cumprindo as regras e identificar ações não usuais no seu dia a dia e também estar em contato com os clientes e fornecedores com o objetivo de apresentar o Programa para eles e sinalizar a importância do desempenho dessas condutas

Além disso, após concluir a capacitação de funcionários e colaboradores externos,  cabe aos membros de Compliance supervisionar as práticas dos demais segmentos da empresa para identificar e assegurar que – já capacitados – estes públicos, além de estarem cumprindo com as normas, acham elas efetivas ou não.

Caso a resposta seja negativa, cabe também à área de Compliance revisar a regulamentação, atualizando-a ou reestruturando-a. De qualquer forma, eles precisam ser responsáveis por estabelecer protocolos realmente efetivos. 

Governança corporativa e seu papel dentro da organização 

Em contrapartida ao Programa de Compliance, a  área de Governança Corporativa cuida da relação da instituição com os diferentes e múltiplos públicos da empresa, também conhecidos como stakeholders.

Quando nos referimos a essa vasta diferença de públicos, estamos falando além dos colaboradores internos, clientes e fornecedores. Isso quer dizer que estamos juntamente tratando de acionistas, sócios, conselhos e órgãos responsáveis por fiscalizar as operações da empresa. 

Visto isso, sabemos que essa equipe fica responsável por assegurar que esses grupos conheçam e valorizem as práticas da empresa, estando – por consequência – alinhados com elas. Assim, uma vez que convenientes a estas estratégias, os stakeholders tornam-se praticantes dessas práticas, promovendo segurança e transparência dentro da instituição.

Governança corporativa e compliance: quais a principais diferenças dessas áreas

governança corporativa e compliance

As principais diferenças entre as áreas de governança corporativa e compliance devem-se às práticas de suas ações mediante aos valores da empresa. Dessa maneira, enquanto a Governança Corporativa busca o alinhamento dos gestores aos processos de gestão, o Compliance se encarrega de promover internamente a segurança e proteção de dados da instituição, garantindo e colocando em prática a teoria dos membros da governança. 

Sob esse viés, é possível afirmar que o trabalho da  Governança Corporativa relaciona-se muito mais em cuidar da reputação da empresa com os públicos e mídias, mostrando o compromisso da Instituição com as leis e obrigações legais. Estes são os responsáveis por transmitir os valores da empresa e torná-la referência no mercado de forma positiva, atraindo investimento e desenvolvendo um ótimo posicionamento de marca. 

Enquanto isso, o papel do time de Compliance é gerenciar o programa de Compliance, garantindo que os membros, clientes e fornecedores estejam cumprindo com as diretrizes e regulamentos, identificando possíveis fraudes e golpes dentro da organização. Ou seja, mantendo o prometido pela Governança Corporativa dentro das práticas organizacionais. 

O que Governança Corporativa e Compliance têm em comum?

Apesar de suas diferenças, ambas as áreas compartilham o objetivo de promover segurança e transparência para a empresa. Visto que, diante da atualidade, uma instituição encontra-se muito vulnerável à fraudes e outros tipos de riscos. 

Desse modo, Governança Corporativa e Compliance são dois segmentos complementares – o que torna muito comum que estes times trabalhem em conjunto. Na prática, enquanto a Governança Corporativa cuida da imagem da organização, mostrando que esta funciona de acordo com as leis e diretrizes de ética, o Programa de Compliance garante que no dia a dia da instituição, as normas sejam cumpridas corretamente contribuindo, portanto, com esta imagem. 

Importância do alinhamento entre Governança Corporativa e Compliance

Para a empresa, é muito importante que essas duas áreas estejam alinhadas trabalhando juntas e se complementando, de fato. Isso porque elas são interdependentes e precisam, portanto, uma da outra.

Essa dependência se dá visto que a Governança Corporativa sem um Programa de Compliance coloca a imagem da Instituição em risco, pois não tem a garantia de que o que transmite aos públicos externos realmente acontece internamente. Da mesma forma, o Compliance necessita da Governança Corporativa para promover e transacionar seu trabalho.  

Assim, empresas que apresentam uma colaboração entre essas duas áreas, por conseguinte, apresentam resultados melhores e mais positivos como, por exemplo, uma maior transparência, assim como um rendimento maior e mais qualitativo dos programas. 

Como alcançar bons resultados para a Governança Corporativa e Compliance

Como visto anteriormente, conseguir bons resultados nessas áreas é essencial, pois isto significa não apenas manter e garantir a segurança e proteção da empresa, mas também melhorar cada vez mais a sua reputação. 

Assim, é necessário que ambas as partes utilizem metodologias que aprimorem e melhorem a performance de seu trabalho, otimizando e gerando melhor êxito. 

Nesse sentido, nossas soluções de alta tecnologia e utilização de dados inteligentes são indispensáveis. Através da Checagem Criminal e do Background Check , por exemplo, o time de compliance consegue verificar, de forma automatizada e em mais de 200 fontes, pessoas e empresas, garantindo que estas não apresentem riscos à instituição. 

Por consequência, os riscos de possíveis fraudes são minimizados pelo Programa de Compliance, tal fato essencial para que a Governança Corporativa consiga – de forma prática e sem empecilhos – criar ainda mais estratégias para a divulgação proveitosa da empresa. 

Para saber mais sobre isso e ficar por dentro das melhores ações e formas de cuidar de seu Programa de Compliance, acesse nosso material gratuito! 

No infográfico “Os 10 pilares para um programa de Compliance” você tem acesso às principais estratégias e passos para consolidar um Programa de excelência e, por consequência, promover segurança e proteção para sua empresa. Desse modo, combatendo fraudes e golpes e auxiliando também no trabalho da Governança Corporativa!

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Maria Eduarda

Especialista em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Comunicação Social em Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

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